Sem pensar,
o sorrir desistiu
de sair da boca,
de sair do peito.
O pensamento, infinito...
mas o olhar não mais.
Nas mãos frias, sulcos,
marca centenária.
A pena pende em lágrimas,
e o poema resiste
na canção de despedida.
Os versos caem escritos,
a poesia paira no ar
aureolando o ser,
coroando os passos,
lentos, caminhar sem ritmo.
Em direção ao Portal
a mulher vai solitária,
deixando escritos no rastro;
poesias de amor,
versos de dor.
O tempo não perdoa,
transforma-o em pó,
ressuscita-o na palavra,
agora ela é o poema.
Virou saudade.
E essa saudades é tão doída né verdade...
ResponderExcluirBeijos Perfumados
A saudade de tudo quanto nos fez e faz feliz...é maravilhoso sentir sempre.
ResponderExcluirLindo poema!
Beijinhos e bom fim de semana!
Mário
Sentida saudade...beleza de poesia.
ResponderExcluirBeijuuss, Marilu, n.a.
Bom fim de semana. Abracos.
ResponderExcluirSerá que um dia virarei saudade? Gostaria de saber. Afinal, só sentimos saudade que coisa boa...né, não? Por falar nisso, estou com tanta saudade de você, amiga!!!!
ResponderExcluirFaz bem voltar!
ResponderExcluirHá um tempinho que não a via...
Bjsss