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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Virou Saudade....



Sem pensar,
o sorrir desistiu
de sair da boca,
de sair do peito.
O pensamento, infinito...
mas o olhar não mais.

Nas mãos frias, sulcos,
marca centenária.
A pena pende em lágrimas,
e o poema resiste
na canção de despedida.

Os versos caem escritos,
a poesia paira no ar
aureolando o ser,
coroando os passos,
lentos, caminhar sem ritmo.

Em direção ao Portal
a mulher vai solitária,
deixando escritos no rastro;
poesias de amor,
versos de dor.

O tempo não perdoa,
transforma-o em pó,
ressuscita-o na palavra,
agora ela é o poema.
Virou saudade.


6 comentários:

  1. E essa saudades é tão doída né verdade...
    Beijos Perfumados

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  2. A saudade de tudo quanto nos fez e faz feliz...é maravilhoso sentir sempre.

    Lindo poema!

    Beijinhos e bom fim de semana!

    Mário

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  3. Sentida saudade...beleza de poesia.
    Beijuuss, Marilu, n.a.

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  4. Será que um dia virarei saudade? Gostaria de saber. Afinal, só sentimos saudade que coisa boa...né, não? Por falar nisso, estou com tanta saudade de você, amiga!!!!

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  5. Faz bem voltar!

    Há um tempinho que não a via...

    Bjsss

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