Vejo teu rosto
Mas, não te encontro
Teu olhar está perdido
Distante dos meus olhos
Onde foi parar aquele brilho,
Que resplandecia do teu olhar?
Será que a estrela cadente levou?
Vejo teu coração
Mas, não encontro
O teu amor por mim
Tua indiferença é marcante
Onde foi parar aquela dedicação,
Que transbordava dos teus gestos?
Será que tu perdeste o mapa da minha alma?
Estou sangrando de saudade
Cortada nos pulsos do coração
Pela faca da tua vingança
Pelos meus sentimentos de solidão
Onde foi parar aquele sorriso,
Que iluminava o teu ser?
Será que a serpente te envenenou?
Onde está meu grande amor,
Que já existiu para mim,
Mas, está ausente em ti?
O que foi feito dele?
Para onde foi?
Quem o levou?
Será que nunca mais irei vê-lo?
Esse diamante da saudade
Vai durar o tempo do seu quilate
Vai cortar o meu sofrer
Vai corroer meu coração
Tirar a ilusão da minha mente
Será que ainda tu sentes saudade de mim?
Ou, a Lua te fez esquecer nas tuas divagações?
Vou seguindo pelo caminho
Tentando não lembrar do agora
Mas, a lembrança do que tu foste para mim
Vai ficar para sempre no meu peito dormente
Não espero mais nada de ti
O homem que me amou
E que eu amei
Não está mais contigo.
Um triste e lindo poema.Parabéns.
ResponderExcluirHá uma beleza na tristeza!
ResponderExcluirarrancamos do sofrimento, mais do que da alegria, a inspiração para a arte.
Em algumas ocasiões é a ficção da dor - a dor que se finge embora se sinta!
Essa dor do poeta Fernando Pessoa cantou de forma sublime e definitiva.
Marilu, você escreve bem e nos toca o coração!
Um abraço
Saudade
ResponderExcluirparece ser uma palavra que só
nós
entendemos!...
Beijinho para si!
Olá Marilu,
ResponderExcluirUm poema de inquietantes indefinições sem respostas
que justifiquem os porquês...
Lados desconhecidos de nós...
Bjis
belo poema
ResponderExcluirbjs insanos da Insana
Estes momentos nos fazem refletir, beijo Lisette.
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